Estatutos

                                                                  MANIFESTO 
                            JUVENTUDE MONÁRQUICA TRADICIONALISTA

 


São hoje por demais conhecidos os acontecimentos que conduziram ao declínio de Portugal e que acabaram por condicionar a vida, a soberania e o desenvolvimento desta Nação com quase nove séculos de História.
Desde a queda da Monarquia Tradicional em 1834, Portugal tem vindo a agravar a sua crise interna. Com o começo do ultraliberalismo e do "ciclo republicano", Portugal nunca encontrou estabilidade e muito menos um rumo a tomar. O elevado demagogismo e oligarquismo juntamente com toda a sua falsa doutrina e anti-patriotismo, também contando com a sua excessiva corrupção, assinam a sentença do País. Portugal está a morrer devido à sua República degradada que lentamente vai ruindo.
Graças à incompetência e ao antipatriotismo demonstrado pelos políticos da nossa praça, o que temos diante de nós é um País sem vocação e sem capacidade para se fazer respeitar internacionalmente; um país onde o descontentamento alastra, o desemprego aumenta e a miséria é uma constante; um País onde, a insegurança cresce, a criminalidade progride e todo o português se sente em perigo. Enfim, um País no qual a apressada integração europeia acabou por determinar o fim do que restava da agricultura e das pescas, e em que a livre circulação de mercadorias, sem entraves de qualquer espécie, permitiu a invasão do mercado português por parte dos produtos estrangeiros. Ora, esta situação coloca as empresas nacionais sob o espectro da falência e, com isso, milhares de postos de trabalho ficam em risco de desaparecer e os seus trabalhadores são lançados para o desemprego.
Perante este quadro abominável, é fácil observar que as actuais forças políticas e as suas classes dirigentes não tiveram arte nem engenho para resolver os graves problemas que se colocam à sociedade portuguesa, tendo mesmo contribuído para o agravamento da maioria deles.
Tal situação não pode dissociar-se do facto de a representação política ser da exclusiva responsabilidade dos mesmos, sempre os mesmos, partidos políticos que instrumentalizam a seu belo prazer o aparelho do Estado, empregando correligionários e distribuindo favores. Ora está a esquerda no poder, ora está a direita e assim o circo republicano continua, ficando o País à beira da aniquilação. A esquerda e a direita, tal como os seus extremos, são apenas meras polarizações de um sistema demagógico, inútil e fracassado.
Portugal já teve governos de comunistas, de socialistas, de sociais-democratas, de centristas, sozinhos ou misturados nas mais diversas proporções, tudo falhou e ninguém fez o que devia. Portugal actualmente é um gentil servidor da União Europeia e apenas mais um vassalo patético dos Estados Unidos da América. Como grupo de cariz monárquico tradicionalista, a Juventude Monárquica Tradicionalista, parte integrante da Acção Monárquica Tradicionalista propõe uma doutrina a seguir, um rumo a tomar e um objectivo a concretizar. O tradicionalismo será defendido e promovido, tal como toda a cultura portuguesa. A Monarquia é a única verdadeira identidade nacional, todo o puro nacionalismo português é de vertente monárquica, tudo o resto não passa de um engodo.
A Pátria Portuguesa precissa urgentemente de empenho e determinação. Já se vai na III República e cada vez mais assiste-se ao seu inevitável colapso, por negligência política e falta de empenho. A Juventude Monárquica Tradicionalista tem o objectivo de restaurar a Instituição Monárquica na Nação Portuguesa, promovendo e defendendo tudo o que seja verdadeiramente português.
Sendo uma afirmação e uma manifestação de um grupo patriota, apelando também ele ao patriotismo e ao nacionalismo de todo o bom português. Proclamamos este grupo como o único com a determição e empenho suficientes para a reinstauração da Instituição Monárquica.

 

Princípios Fundamentais

A Juventude Monárquica Tradicionalista é totalmente contra qualquer pretensão ao trono português por parte de estrangeiros e dentro do assunto não se tolerá qualquer relação ou ligação para com os mesmos.
Só será consentida a subida ao trono por parte de um português com a aprovação das Cortes e da maneira que estas o entenderem.